terça-feira, 29 de março de 2016

VARIEDADE LINGUÍSTICA - PLATAFORMA DO LETRAMENTO - UFMG

VARIEDADE LINGUÍSTICA
Os diversos modos de falar do povo brasileiro conferem as sonoridades, as cores e os sabores da língua, que está em constante transformação, de acordo com a dinâmica sociocultural. Um dos recursos que mais movimentam o idioma é o neologismo, palavra ou expressão que se introduz ou tenta se introduzir na língua, ou ainda confere novos sentidos a palavras já existentes.

As gírias são neologismos empregados por grupos que têm em comum a profissão, a idade, a classe social ou a região, com o objetivo de criar uma identidade linguística, facilitando a comunicação entre os pares e excluindo os que não pertencem àquela comunidade. Existem gírias típicas de determinado local ou região. Segundo João Bosco Serra e Gurgel, autor do Dicionário de gíria: modismo linguístico, o equipamento falado do brasileiro (7. ed. Brasília, 2005), “os regionalismos são os maiores tributários das gírias”.

A gíria que o nosso morro criou Durante muito tempo, as gírias eram condenadas ao papel de vilã do bem falar, associadas à marginalidade. Ao longo da Colônia e do Império, muitos termos foram criados para possibilitar a comunicação entre os escravizados sem que os senhores tivessem conhecimento do que se tratava. O escritor Plácido de Abreu, no prefácio de seu romance Os capoeiras (1886), transcreve um glossário da gíria corrente nesses grupos. “Alfinete”, por exemplo, significava faca, "alto da sinagoga", rosto ou cabeça, e "desgalhar" é fugir da polícia.

Na cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, por exemplo, as gírias eram associadas à malandragem. Nas canções eternizadas por Moreira da Silva, o Kid Morengueira, encontramos várias dessas expressões, como “vagulino” (vagabundo), “desguiar na carreira” (fugir correndo), “entregador” (delator).

Há também gírias características de uma geração, muitas vezes empregadas por adolescentes como uma forma de se distinguir dos mais jovens e dos mais velhos. Como observa o sociolinguista Anthony Julius Naro, gírias adquiridas nesse período continuam sendo empregadas ao longo da vida, como marca da juventude.

Hoje a gíria ganhou espaço na publicidade, no jornalismo, na política e até na literatura. A TV, o rádio e, mais recentemente, a internet aceleram a divulgação de modismos linguísticos, que ultrapassam o contexto em que foram criados, tornando-se nacionais e muitas vezes internacionais. É o caso de “shippar”, neologismo derivado do inglês relationship, que significa aprovar um novo casal, de amigos ou de namorados, geralmente relacionado a personagens de séries e novelas, ou a ídolos adolescentes. A internet é um espaço muito produtivo nesse sentido. Termos como “miga”, designando pessoa de qualquer sexo e idade, e “falsiane”, rótulo para o(a) falso(a) amigo(a), transpõem a web e invadem a fala de crianças, jovens e adultos. 

Pensando na capacidade criativa das gírias, a Plataforma do Letramento lança o desafio. Participe postando sua gíria no mural, na parte inferior de nossa home.

“A origem da gíria está ligada ao mesmo tempo a uma forma de identificação e a uma comunicação exclusiva de determinados grupos. Este sentido vem da origem etimológica do vocábulo: ‘A palavra vem de jerga, do espanhol, que possivelmente vem do latino garrire, que significa tagarelar. Começou com os fabricantes de cesto e aqueles que trabalhavam nas coberturas dos telhados e usavam uma linguagem diferente entre si’.” Leia o artigo “O poder das gírias”, de Claudia Bojunga, publicado na Revista de História em 2011. 
Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7598792857744542209#editor/target=post;postID=5535171085848365434

domingo, 27 de março de 2016

FELIZ TEMPO PASCOAL

Queridos alunos e alunas!
É tempo de muita esperança e muita paz.
Construimos nossos dias e nossas relações com as pessoas que nos cercam no respeito e no amor.
A grande lição de Amor nos foi dada no Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus.

 

domingo, 13 de março de 2016

DOBRADURA - PÁSSARO

Aproveite para rever como se faz o pássaro para a Semana Literária.
https://www.youtube.com/watch?v=zBi-YNvEI-Y

A CAMINHO DAS POSTAGENS- PORTUGUÊS

Bom dia, queridos(as) alunos(as)!
Que bom , que a partir de hoje, cada um de vocês possui sua página virtual de postagens.
Parabéns, para todos que conseguiram com sucesso criar seu blog.
As dúvidas devem ser trazidas para a sala de aula, para serem resolvidas.
Já estamos em pleno desenvolvimento das atividades escolares.
Vou relembrar as frentes de trabalho já iniciadas.

  • No livro de Português, lemos e estudamos textos maravilhosos e completamos com atividades extras o aprofundamento nos contos " era uma vez".
  • Estudamos linguagem :  tipos de frases, ação e interação: linguagem verbal e não verbal, os interlocutores, a linguagem e os códigos. Estudamos no livro, e em exercícios extras, letra e fonema. Todos os exercícios sobre fonema e letra foram  corrigidos em sala.


  • Produzimos três (3) textos de histórias encantadas e fizemos o registro no caderno de produções. Duas produções  já foram corrigidas e reescritas no caderno de atividades. O caderno será recolhido no dia 14 /03, segunda-feira, com a terceira produção dos contos maravilhosos
  • Estamos estudando, em sala, o livro de Ziraldo "Os Meninos Morenos". A leitura individual  já deve ser finalizada para concluirmos as atividades relativas à obra encantadora de Ziraldo.
  • Estamos estudando a obra de Manoel de Barros para a Semana Literária. Todos os textos para serem apresentados no teatro, já foram entregues e devem ser memorizados para os ensaios e filmagens.
  • As dobraduras, iniciadas na sala de artes, devem ser multiplicadas e guardadas para comporem as instalações artísticas da Semana Literária.
Tenham um lindo domingo com sua família e aproveite do sol que amanheceu iluminando e aquecendo nosso corpo e nossa inteligência!
Um grande abraço da professora
Maria de Lourdes

quarta-feira, 2 de março de 2016

LEITURA IMPORTANTE

Acesse ao site indicado e leia a cartilha sobre o uso responsável da internet,
http://new.netica.org.br/prevencao/cartilha/cartilha-gvt.pdf